segunda-feira, 14 de maio de 2018

BDS pede à Argentina para cancelar jogo em Israel


Gaza vive nesta segunda-feira (14) o dia mais sangrento desde que a onda de protestos palestinos em massa começou em 30 de março. As manifestações de dezenas de milhares de moradores da Faixa—que lançaram pedras e pneus em chamas— devido a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém, matou pelo menos 25 manifestantes e deixou centenas de feridos a bala na fronteira da Faixa de Gaza com Israel por disparos de soldados, de acordo com fontes de saúde que atuam na área. 

É um recorde de vítimas sem precedentes em Gaza em um único dia desde a guerra de 2014. Um porta-voz militar israelense disse que, apesar das advertências emitidas pelo Exército, mais de 35.000 palestinos estão participando dos protestos em mais de uma dúzia de pontos na cerca de separação, com bombas incendiárias e explosivos. A fronteira foi declarada zona militar fechada.

No calendário de jogos de futebol antes da Copa do Mundo na Rússia inclui um jogo a ser disputado em Tel Aviv em 9 de junho, um amistoso entre Argentina e Israel.

Várias organizações de direitos humanos apresentaram uma carta à Asociación de Futbol Argentino que expressa a rejeição e desacordo com a disputa da partida em Israel e que é informada sobre o número de jogadores de futebol palestinos mortos pelo exército israelense. 

A campanha #ArgentinaNoVayas do BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) começou em uma época em que a brutalidade por parte do exército sionista está aumentando. Na carta dizem que o cancelamento desse amistoso “deveria representar a solidariedade de valores do povo argentino em relação a outros povos que são vítimas de opressão, apartheid e genocídio”. Que o objetivo é de mudar sua “política racista e violação dos direitos humanos” e concluiu dizendo: “Pedimos à Argentina que não jogue este jogo em Israel."







Fonte: El País Brasil, pacocol.org e palestinow.com

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