Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, após ter ficado no 2° lugar de seu grupo, perdendo a vaga direta para a Sérvia, a França apenas conseguiu o seu lugar na repescagem, diante da Irlanda, com um gol polêmico, em que o atacante Thierry Henry conduziu a bola com a mão antes de fazer o passe para o seu companheiro de equipe, Gallas, que completou a jogada marcando o gol da classificação.
Na Copa do Mundo, porém, marcou apenas um ponto nos três jogos que disputou e foi eliminada na fase de grupos. Durante o fracasso na Copa, muitos problemas internos chegaram ao conhecimento público, como as brigas entre o atacante Nicolas Anelka (que viria a ser cortado ainda na disputa do certame) e o treinador Raymond Domenech, e entre os meias Gourcuff e Matuidi, fatos que, provavelmente, afetaram o desempenho do time em campo.
4 – Espanha 2014
De candidata forte ao título, a campeã mundial de 2010 virou sinônimo de fracasso no Brasil ao ser eliminada já na segunda rodada, derrota para o Chile por 2 a 0.
Casillas, herói na África do Sul, virou vilão ao falhar em três dos sete gols sofridos pelo time espanhol; Xavi, motor máximo da equipe, foi parar no banco no segundo jogo; Sergio Ramos, aparentemente no melhor momento da carreira, foi engolido pelo ataque da Holanda (5 a 1); David Villa, maior goleador da história da seleção, só foi jogar na terceira partida contra a Austrália (3 a 0), quando a Fúria já estava fora.
3 – Argentina 2002
O time treinado por Marcelo “Loco” Bielsa, um dos grandes candidatos ao título, com Samuel, Zanetti, Simeone, Sorín, Verón, Ortega e Batistuta compunham a espinha dorsal do time, que no banco contava ainda com gente do quilate de Aimar e Crespo, naufragou de maneira calamitosa ainda na fase de grupos do Mundial.
Venceu a Nigéria (1 a 0). Perdeu da Inglaterra (1 a 0). E caíram frente a Suécia no empate em 1 a 1. A Suécia, que, explorando os contra-ataques, jogou melhor no segundo do que no primeiro tempo, acabou como campeã do grupo F.
2 – Brasil 2014
O vexame no Mineirão entrou para a história das Copas do Mundo, do Brasil e do futebol. A goleada por 7 a 1 aplicada pela Alemanha, pela semifinal do Mundial, foi a maior derrota dos mais de 100 anos da seleção brasileira. Deixou lágrimas nos torcedores e uma mancha no que é considerado o símbolo de talento do esporte no planeta.
"Gol da Alemanha" virou bordão, motivo de piada. Cada vez que as redes do Mineirão balançaram, no dia 8 de julho de 2014, o coração de 200 milhões de brasileiros estremeceu. Quatro ano depois, as feridas do 7 a 1 estão longe de ser curadas.
1 – Brasil 50
Nunca uma seleção brasileira entrou tão favorita para ganhar um Mundial como a de 1950. O técnico Flávio Costa tinha em suas mãos grandes jogadores. Quando goleava por 6 a 1 a Espanha no Maracanã, dando show de bola, e a torcida cantava esfuziante "Touradas em Madri", não havia um brasileiro que não considerasse aquele time imbatível. Mas os problemas na preparação - o oba-oba ficou fora de controle até durante a concentração - atrapalharam a equipe, que na primeira fase goleou o México por 4 a 0, depois empatou por 2 a 2 com a Suíça e venceu a Iugolávia por 2 a 0. Depois, foram duas goleadas históricas, antes da tragédia para o Uruguai: 7 a 1 sobre a Suécia e 6 a 1 sobre os espanhóis.
No último jogo, contra o Brasil, o Uruguai só tinha uma opção: vencer. A seleção brasileira jogava com a vantagem do empate e um país inteiro à espera da conquista do tão sonhado título. Não havia um que não acreditasse. Mais de 200 mil pessoas se espremeram no Maracanã para comemorar mais do que propriamente torcer. O time ainda abriu o placar, com Friaça, a um minuto do segundo tempo, só aumentando a euforia. Mas, sob o comando de Obdulio Varella, a Celeste se agigantou. Tudo começou a mudar com o empate de Schiaffino, aos 21. E depois o gol da vitória de Ghiggia, aos 34, deu início ao Maracanazo, num dos maiores silêncios ensurdecedores da história do futebol. E o Brasil chora até hoje essa derrota.
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