quinta-feira, 26 de abril de 2018

Hístória das Copas #2 - Seleções que encantaram


5 - Dinamarca 86


A Dinamarca, apelidada de Dinamáquina, arrasou seus adversários na primeira fase. Fez 6 a 1 no Uruguai, bateu a forte Alemanha por 2 a 0 e também superou a Escócia - 1 a 0. Naturalmente, criou-se até expectativa de título para a seleção nórdica. Pois veio o mata-mata, e a Dinamarca entrou em parafuso. Levou 5 a 1 da Espanha, de virada, e foi eliminada da competição.

4 - Romênia 94



Jogando um futebol virtuoso, ofensivo e na base do talento de três peças fundamentais (Hagi, Raducioiu e Dumitrescu), a Romênia chegou às quartas de final do mundial e só foi eliminada nos pênaltis para a Suécia.

Os romenos iniciaram a competição vencendo bem a Colômbia por 3 a 1. Sofreram um revés contra a Suiça: 4 a 1. Foram para a última rodada da primeira fase tendo que vencer os anfitriões Estados Unidos, e conseguiram num Rose Bowl com mais de 90 mil torcedores. Ficaram em primeiro do grupo, tendo que enfrentar nas oitavas a Argentina, já desfalcada de Maradona, mas ainda muito forte com Ruggeri, Sensini, Redondo, Simeone, Ortega, Balbo e o artilheiro Batistuta. Venceram por 3 a 2. Viria agora a Suécia! A partida terminou 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, nas penalidades o adeus. 



3 - Holanda 74


O time da Holanda, apelidada de Carrossel Holandês e Laranja Mecânica, tinha um time revolucionário, de movimentação constante, de inversão de posições. 

Na primeira fase, venceram o Uruguai e Bulgária e empataram com a Suécia, ficando em primeiro do seu grupo. Na segunda fase, venceram a Argentina (4 a 0), a Alemanha Oriental (2 a 0) e o Brasil (2 a 0). 


Na final encararam a anfitriã Alemanha Ocidental. O Carrossel Holandês saiu na frente com gol de Neeskens, mas os donos da casa equilibraram a partida, conseguiram controlar Cruyff e viraram o jogo. Breitner, também de pênalti, e Gerd Müller marcaram. Todos os gols saíram no primeiro tempo. Depois, Franz Beckenbauer, o Kaiser alemão, foi o primeiro a levantar o novo troféu, a Taça Fifa. Johan Cruyff virou um sinônimo daquela Holanda assombrosa. Técnico e tático, genial e disciplinado, o craque holandês ainda hoje é lembrado como o principal símbolo de um time que encantou o mundo.



2 - Hungria 54



Ferenc Puskas, o Major Galopante, era o capitão da Hungria, genial no passe, perfeito nos chutes de canhota, comandou os húngaros na Copa.

Na primeira fase, a Hungria massacrou os seus adversários: 9 a 0 contra a Coreia do Sul e 8 a 3 em cima da Alemanha Ocidental. Nas quartas de final e na semifinal, venceram os finalistas na Copa passada, Brasil e Uruguai respectivamente, por 4 a 2.


E veio a final. Os húngaros eram super favoritos e estavam embalados. Após estar perdendo por 2 a 0, a Alemanha virou para 3 a 2 e conquistou seu primeiro Mundial. Puskas, aos 6, e Czibor, aos 8 minutos, abriram o placar ainda no primeiro tempo. Mas a reação surgiu logo com aos 10 e 18 minutos com Morlock e Rahn, autor também do gol do título, aos 39 minutos do segundo tempo. A essa altura, os húngaros estavam exaustos e sem forças para reagir.



1 - Brasil 82



Sob o comando do técnico Telê Santana, a seleção venceu seus três jogos na primeira fase: 2 a 1 na União Soviética (gols de Sócrates e Éder), 4 a 1 na Escócia (marcaram Zico, Oscar, Éder e Falcão) e 4 a 0 na Nova Zelândia (Zico, duas vezes, Falcão e Serginho Chulapa). A seleção canarinho seria a herdeira legítima do "futebol arte".

No triangular da segunda fase, o Brasil passou bem pela Argentina, com vitória por 3 a 1, gols de Zico, Serginho Chulapa e Junior, mas depois perdeu por 3 a 2 para a Itália, com três gols de Paolo Rossi - Sócrates e Falcão fizeram para a equipe verde-amarela, no jogo que ficou conhecido como "A Tragédia de Sarriá".





Fonte: Trivela, Globo Esporte, Imortais do Futebol, Lance

terça-feira, 24 de abril de 2018

Campeonato Argentino tem reta final equilibrada




Faltando três rodadas para o fim da Superliga, o Campeonato Argentino de 2017/2018, o título e as vagas para a Libertadores 2019 estão em aberto. 

Na verdade, o caneco está bem próximo do Boca Juniors (campeão da temporada passada) que está a seis pontos do segundo, pega dois times da parte de baixo da tabela e um que briga por Libertadores, porém perdeu duas das últimas quatro partidas. O time Xeneize se tornou a primeira equipe argentina a se classificar para a Copa Libertadores de 2019.

Para as vagas da Libertadores 2019, Godoy Cruz, San Lorenzo, Talleres (fase de grupo) e Huracán (pré-Libertadores) só dependem se suas forças para jogar a competição continental.

Os times que estariam hoje na Sulamericana, Independiente, Racing, Argentinos Juniors, River Plate, Defensa y Justicia e Cólon, ainda sonham com a possibilidade de disputar a Libertadores do ano que vem. A diferença é de até seis pontos em nove a ser disputados.

No Promiedos (rebaixamento definido com base na média de pontos acumulada por partida nas últimas quatro temporadas, incluída a atual), Olimpo, Temperley, Arsenal de Sarandí e Chacarita disputarão na Primeira B Nacional (segunda divisão) em 2019.


Confira as últimas três rodadas para os dez primeiros da Superliga:


Boca Juniors

Gimnasia La Plata (F)
Unión Santa Fé (C)
Huracán (F)

Godoy Cruz

San Martín (C)
Argentinos Juniors (F)
Tigre (C)

San Lorenzo

Patronato (F)
Belgrano (C)
River Plate (F)

Talleres 

Unión Santa Fé (F)
Huracán (C)
Olimpo (F)

Huracán 

Atlético Tucumán (C)
Talleres (F)
Boca Juniors (C)

Independiente

Newell's Old Boys (F)
Gimnasia La Plata (C)
Unión Santa Fé (F)

Racing

Arsenal (C)
Estudiantes (F)
Cólon (C)

Argentinos Juniors

Lanús (F)
Godoy Cruz (C)
Vélez Sarsfield (F)

River Plate

Estudiantes (C)
Cólon (F)
San Lorenzo (C)

Defensa y Justicia

Rosario Central (C)
Newell's Old Boys (F)
Arsenal (C)










quinta-feira, 19 de abril de 2018

Hístória das Copas #1 - Seleções que surpreenderam



5 - Uruguai 2010


Depois de um 0 a 0 com a França na estréia, os uruguaios venceram a África do Sul por 3 a 0 e o México por 1 a 0. Nas oitavas venceram a Coréia do Sul por 2 a 1, com dois gols de Suárez.

A classificação do Uruguai nos pênaltis nas quartas de final, contra Gana foi o episódio mais dramático da Copa de 2010. O tempo normal teve empate por 1 a 1. No último minuto da prorrogação, Gana teve um pênalti a seu favor - o atacante Suárez cortou bola com a mão sobre a linha e foi expulso. Asamoah Gyan, porém, desperdiçou a cobrança. Na disputa final, os sul-americanos ganharam por 4 a 2. O uruguaio Diego Forlán foi eleito o craque da Copa. Com talento e gols decisivos, ele comandou a Celeste na campanha que resultou na quarta colocação. Fez cinco gols, incluindo um nas quartas de final, contra Gana, e outro nas semifinais, na derrota para a Holanda.



4 - Paraguai 98


Na Copa de 1998, houve uma seleção que surpreendeu positivamente no setor defensivo. Ao lado da França, o Paraguai foi a melhor defesa daquele Mundial, sofrendo apenas 2 gols. Um deles foi o "gol de ouro" de Blanc, na prorrogação contra a França nas oitavas.  Na primeira fase os paraguaios passaram em segundo lugar depois de dois resultados de igualdade sem gols e vencerem a Nigéria por 3 a 1. 

Com nomes absolutamente memoráveis do futebol, como Chilavert, Arce e Gamarra, a Seleção Paraguaia não só encantou e fez uma bela campanha, como era uma seleção que sintetizava de forma inquestionável o que era o futebol dos anos 90.



3 - Portugal 66


Estreante, Portugal acabou sendo uma das grandes sensações, terminando a Copa em 3º lugar. O maior responsável foi, sem dúvida, um certo moçambicano... Eusébio da Silva Ferreira era um dos jogadores nascidos em ex-colônias africanas que aportaram em terras portuguesas na década de 1960. Atacante com uma técnica notável e força física incomum, foi o grande algoz do Brasil na primeira fase, no jogo que marcou a eliminação dos bicampeões mundiais (também derrotaram a Bulgária e a Hungria). E o goleador da competição, com nove gols. Em clubes também teve carreira brilhante no Benfica, onde foi campeão europeu em 1962 - também faturou o bicampeonato português.

Nas quartas de final, Portugal passou fácil pela Coreia do Norte, 5 a 3. Porém, na semifinal tiveram que encarar os donos da casa, a Inglaterra, seleção que se tornaria campeã com um gol que não ultrapassou a linha da meta do gol.



2 - Bulgária 94


A Bulgária não começou bem a Copa, perdeu de 3 a 0 para a Nigéria, mas se recuperaria na primeira fase com vitórias sobre Grécia (4 a 0) e Argentina (2 a 0).  Nas oitavas passaram pelo México. 

Nas quartas de final, ninguém acreditava numa zebra, pois pegariam a Alemanha, então tricampeã mundial e com craques como Illgner, Kohler, Buchwald, Hässler, Matthäus, Völler e Klinsmann, era favorita ao extremo para aquele jogo contra a Bulgária no Giants Stadium, mesmo palco onde a equipe de Stoichkov havia vencido o México nos pênaltis cinco dias antes. Depois de um primeiro tempo morno, logo aos dois minutos da segunda etapa, o capitão alemão Matthäus marcou de pênalti o primeiro gol do jogo. Pronto. Ali era o início do fim da Bulgária, que não teria forças debaixo daquele sol escaldante para virar a partida contra os sempre competitivos e precisos alemães. Mas… Quem disse que não? Aos 30 minutos, cobrança de falta para a Bulgária. Stoichkov bateu e provou mais uma vez que estava iluminado nos EUA: golaço e 1 a 1 no placar. Três minutos depois, Yankov avança pela direita e cruza para Letchkov. O carequinha acerta o ângulo de Illgner e marca outro golaço: 2 a 1 para a Bulgária! Ninguém acreditava!




1 - Camarões 90


Camarões encantou com um futebol ofensivo, rápido, vistoso. Conforme foi avançando no torneio, passou a ganhar mais e mais simpatia dos torcedores mundo afora. Logo na estréia venceram a Argentina, atual campeã da época, e na sequência bateram a seleção da Romênia. Mesmo perdendo de 4 a 0 para a União Soviética ficaram em primeiro lugar no grupo. 

Nas oitavas de final, a seleção africana passou pela Colômbia em um jogo que entrou para o folclore dos Mundiais, com gol de Roger Milla após falha grosseira do goleiro Higuita, autoconfiante em excesso ao tentar driblar o adversário fora da área. Com a vitória, Camarões ganhou o direito de enfrentar a Inglaterra nas quartas, naquele que talvez tenha sido o jogo mais marcante da Copa de 90. Platt abriu o placar para os britânicos, mas os africanos viraram em cinco minutos no segundo tempo. Parecia aberto o caminho para as semifinais. Mas a Inglaterra devolveu a virada. E com dois gols de pênalti, ambos de Lineker.




Fonte: Mais Cinco Minutos, Globo Esporte, Imortais do Futebol

terça-feira, 17 de abril de 2018

Novo escudo do AD Guarulhos revolta torcedores




A Associação Desportiva Guarulhos, lançou um novo escudo que será utilizado a partir de agora como o principal. Foi lançado na Soccerex, uma feiras de negócios e investimentos que conta com mais de 400 clubes expondo suas atividades. A partir de agora também passa a se chamar Guarulhos GRU.



O novo escudo faz uma homenagem ao Aeroporto Internacional de Guarulhos ao trazer no seu centro uma turbina de avião em cores douradas, com o azul de fundo, cor da bandeira da cidade. O nome do time é colocado na parte de cima, em branco, enquanto a sigla “GRU”, utilizada para identificar o aeroporto, aparece na parte de baixo.

A torcida não gostou e acusa a atual diretoria de enterrar a identidade e história do time.



História

Fundado em 1º de fevereiro de 1964 com o nome de Associação Desportiva Vila das Palmeiras, em homenagem ao bairro onde foi fundado, e com as cores verde e branca, em homenagem à Sociedade Esportiva Palmeiras. O time disputou competições amadoras até 1980.

Em 1981, o clube se profissionalizou e começou a disputar as competições da Federação Paulista de Futebol. Em 1994, o clube adotou o nome de AD Guarulhos e a ostentar em sua camisa as cores da bandeira da cidade: azul, branco e vermelho. Nesse ano a equipe realizou a melhor campanha em uma competição oficial ao chegar ao vice-título da Série B1-B (antiga quinta divisão).

Na temporada passada o time de Guarulhos não passou da primeira fase, obtendo 4 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. A última vez que disputou a Série A3 foi em 1993.



E o Mascote?

O Índio Guaru é uma referência à origem do município, ainda nos idos de 1560, quando os primeiros colonizadores chegaram à região e encontraram índios de diversas tribos, mas que compunham uma mesma etnia: Gesseraçus, Guarumimins e Guarulhos. Ocupavam todo o Vale do Paraíba, desde a então Capitania de São Vicente até a do Rio de Janeiro. A Vila, fundada como Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos, ganhou a denominação atual em 1906 e, por isso, o time homenageia os antigos e primeiros moradores da região.





Confira a reação de alguns torcedores:



quarta-feira, 11 de abril de 2018

Mulheres de Nahualá tecem seus uniformes de futebol para honrar as suas tradições


Na Guatemala, jogadoras da comunidade indígena Nahualá, resolveram adotar seu traje típico para a prática do esporte.

As praticantes, de 14 a 34 anos, querem levar suas tradições para dentro de campo, ajudando na preservação da cultura de sua comunidade, da qual elas muito se orgulham. Além disso, buscam fortalecer a equidade das mulheres em seu lugar de origem e conseguir um espaço neste esporte.

O uniforme feminino de Xejuyup consiste em uma Popa Po’t (blusa), bordado branco e colorido no pescoço. Popa Po't inclui animais ou representações de "Qucumatz", a serpente emplumada do Popol Vuh . Também há o Uq - corte ou saia - adaptado para shorts do mesmo tecido azul escuro ou preto. Ele também tem vários bordados coloridos nas laterais.

A maioria das jogadoras da equipe teceram e bordaram seu próprio uniforme. Pratica que iniciam com 10 anos de idade.










Os homens da comunidade também tecem seus uniformes.







terça-feira, 3 de abril de 2018

Ex-rebeldes trocam rifles por bolas de futebol





Depois de mais de 50 anos de guerra caracterizados por intensos combates, os rebeldes colombianos assinaram um acordo de paz com o governo em novembro de 2016 e, sete meses depois, entregaram suas armas. Os ex-rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) se voltaram para o futebol como uma das formas de se integrar à vida civil.

Nota do editor: Por razões de segurança, os nomes de todas as pessoas entrevistadas para o ensaio fotográfico seguinte foram alterados.


Kleider Palma calçou botas de borracha, as mesmas usadas para patrulhar como guerrilheiro. Ele pendurou as chuteiras de futebol no pescoço. Ele embarcou no barco de metal ou panga e, junto com vários companheiros das FARC, foi para a cidade vizinha de Vegaez, no noroeste da Colômbia. A missão não foi uma escaramuça para as forças do Estado, como no passado. A ideia era passar uma tarde jogando futebol, o esporte que desencadeia paixões na guerra ou na paz.

"Carregamos 70 quilos nas costas e caminhamos até 30 quilômetros por dia, subindo a montanha." A primeira coisa que fizemos antes de acampar foi limpar um campo com facões para que pudéssemos jogar futebol. Sempre fez parte do nosso estilo de vida com os guerrilheiros", lembra Kleider, cujo sonho de se tornar um jogador de futebol profissional foi roubado pelo conflito civil da Colômbia.

Após 53 anos de guerrilha, em junho de 2017, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) entregaram suas armas às Nações Unidas, sinalizando uma nova era de paz para a Colômbia. Agora as FARC estão se transformando em um novo partido político e reinserindo milhares de ex-guerrilheiros na vida civil. Alguns relatos da mídia local apontam para eventual participação na liga nacional de futebol.

"Entramos em contato com Dimayor [autoridade colombiana de futebol profissional] e perguntamos se poderíamos incluir duas equipes da divisão B, uma de mulheres e outra de homens, todos ex-combatentes, na associação. Temos o talento de jogar contra times profissionais, como América de Cali ou Nacional de Medellín. Devemos dar aos nossos homens e mulheres essa chance ", disse Walter Mendoza, diretor de esportes das FARC, que falou com um nome falso por causa de preocupações de segurança.

O primeiro passo nesse empreendimento ambicioso de lançar um clube de futebol das FARC envolve o recrutamento de talentos por meio de clínicas instaladas na maioria dos 26 assentamentos de transição, onde os estimados 7 mil ex-rebeldes se desmobilizaram. Isto é agravado pelo financiamento geral de tal clube, como as FARC financiaram durante a guerra notoriamente por meios que incluíam tráfico de drogas e resgates de sequestros.

Enquanto isso, na maioria dos assentamentos das FARC, ex-combatentes estão jogando e vencendo torneios locais de futebol. No assentamento de Tumaco na costa do Pacífico da Colômbia, projetos auto-sustentáveis ​​estão em andamento, e os jogadores estão vendendo rifas para comprar equipamentos e cobrir viagens para torneios.

"Começamos a ver um aumento nas comunidades locais que participam de eventos esportivos. O futebol é uma maneira de conquistar corações e mentes", disse Edison Romana, um apelido do ex-comandante das FARC, que agora administra um assentamento. "Por exemplo, a participação de times femininos de futebol aumentou. O fato de verem nossas mulheres das FARC tem fortalecido as mulheres nessas comunidades remotas para organizar e jogar." 

Na aldeia de Vegaez, em uma tarde recente, partidas de futebol foram tocadas ao ritmo do reggaeton tocando ao fundo. O último jogo daquele dia foi algo que nenhum colombiano teria imaginado há um ano. Antigamente inimigos no campo de batalha, o Exército colombiano e os ex-guerrilheiros das FARC se reuniam em campo, sem armas e com uma bola de futebol.




























Texto e fotos de Juan Arredondo.

Fonte: Ex rebeldes cambian rifles por balones de fútbol