quinta-feira, 12 de julho de 2018

História das Copas #7 – Seleções que viraram na final



5 – Uruguai 50



No último jogo, contra o Brasil, o Uruguai só tinha uma opção: vencer. A seleção brasileira jogava com a vantagem do empate e um país inteiro à espera da conquista do tão sonhado título. Não havia um que não acreditasse. Mais de 200 mil pessoas se espremeram no Maracanã para comemorar mais do que propriamente torcer. 

O time ainda abriu o placar, com Friaça, a um minuto do segundo tempo, só aumentando a euforia. Mas, sob o comando de Obdulio Varella, a Celeste se agigantou. Tudo começou a mudar com o empate de Schiaffino, aos 21. E depois o gol da vitória de Ghiggia, aos 34, deu início ao Maracanazo, num dos maiores silêncios ensurdecedores da história do futebol. E o Brasil chora até hoje essa derrota.



4 – Alemanha 74 



Foi impressionante. Na saída de bola, durante um minuto, a Holanda tocou a bola de pé em pé. Só parou quando Cruyff foi derrubado na área. Era apenas o início da partida, e a equipe laranja tinha um pênalti a seu favor sem que os alemães sequer tivessem tocado na bola. Neeskens bateu e fez 1 a 0. 

Parecia que a Holanda atropelaria a Alemanha e seria campeã mundial pela primeira vez. Só parecia. Os donos da casa equilibraram a partida, conseguiram controlar Cruyff e viraram o jogo. Breitner, também de pênalti, e Gerd Müller marcaram. Todos os gols saíram no primeiro tempo. Depois, Franz Beckenbauer, o Kaiser alemão, foi o primeiro a levantar o novo troféu, a Taça Fifa.



3 – Brasil 62 



Sem Pelé, e com Garrincha absolvido da expulsão contra o Chile, o Brasil entrou favorito no Estrádio Nacional de Santiago para a final contra a Tchecoslováquia. Foi surpreendido com o gol do craque Masopust aos 15 minutos, mas não esperou muito para o empate: dois minutos depois, Amarildo, sem ângulo, marcou em falha do goleiro Schrojf. 

No segundo tempo, o Possesso, que substituiu Pelé, dessa vez foi garçom e serviu Zito para desempatar, aos 24. E Vavá, em nova falha do arqueiro, fez o terceiro, aos 33. Com muita febre, Garrincha nem se destacou tanto na final, mas nem precisou. O Brasil era, com toda justiça, bicampeão mundial.



2 – Alemanha 54 



O jogo foi sensacional. Os alemães armaram uma arapuca para os húngaros: dessa vez com o time completo (no duelo na primeira fase usara um time misto): o técnico Sepp Herberger colocou Fritz Walter, um dos destaques de sua equipe, colado em Hidegkuti, o garçom adversário, e pediu que o contra-ataque fosse em bloco. 

Após estar perdendo por 2 a 0, a Alemanha virou para 3 a 2 e conquistou seu primeiro Mundial. Puskas, aos 6, e Czibor, aos 8 minutos, abriram o placar ainda no primeiro tempo. Mas a reação surgiu logo com aos 10 e 18 minutos com Morlock e Rahn, autor também do gol do título, aos 39 minutos do segundo tempo, quando os húngaros davam visíveis sinais de problemas físicos no lotado estádio Wankdorf, em Berna - 60 mil pessoas vibraram com o jogaço.



1 – Brasil 58



Pelé e Garrincha já haviam surpreendido o mundo quando pisaram em campo para a final. O Brasil entrou favorito e vestindo azul e com mudança na lateral direita: De Sordi, contundido, deu lugar a Djalma Santos, que pela sua única atuação foi eleito o lateral da Copa. Mas antes de brilhar, viu os suecos saírem na frente com Liedholm, aos quatro minutos. 

Ainda na primeira etapa o Brasil virou: Mané na linha de fundo, centro para Vavá. Duas vezes, aos 9 e 32.. No segundo tempo, Pelé fez 3 a 1 com direto a chapéu no marcador, aos 10. Zagallo aumentou aos 23. A Suécia diminuiu com Simonsson, aos 35. Mas era dia do Brasil. O novo Rei do Futebol fechou o Mundial com o quinto gol aos 45, e a Seleção finalmente conquistava o mundo pela primeira vez.




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Hístória das Copas #1 - Seleções que surpreenderam










Fonte: https://goo.gl/fqWGwQ


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