sábado, 9 de junho de 2018

Na Guerra Civil Espanhola, poeta anarquista inventou o pebolim para ajudar crianças refugiadas



Em 1936, Alejandro Campos Ramirez (depois adotando o pseudônimo de Finisterre, fim da terra em latim, também nome do vilarejo onde morava) foi vítima de um bombardeio durante a Guerra Civil Espanhola, combate entre milícias fascistas apoiadores do general Francisco Franco e a Frente Popular, movimento de esquerda que lhe fazia oposição. 

Ramirez foi hospitalizado, e sem poder praticar seu esporte favorito, teve a ideia de amenizar o seu sofrimento e de crianças refugiadas criando o futebol de mesa. Recorreu a um carpinteiro empregado em uma das alas do hospital para executar sua ideia. Foi feito então o primeiro pebolim, foi feito com jogadores de madeira, bola de cortiça e campo de vidro. 

No Brasil, o esporte chegou na década de 1950. Em São Paulo, o jogo é chamado de pebolim. No Rio Grande do Sul, de fla-flu. No Rio de Janeiro e em outros estados, é o famoso totó. 

Existe atualmente uma Federação Brasileira de Pebolim, a Febrape, entidade máxima da prática no Brasil filiada à International Table Soccer Federation (Federação Internacional de Futebol de Mesa, com sede na França).


Alejandro Campos Ramirez (1919-2007) - http://revistauncanio.com.ar/








Fonte: Revista Caño e Nexo. 

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