quarta-feira, 20 de junho de 2018

Torcedoras iranianas se tornam símbolo pelo lugar das mulheres nas arquibancadas




Desde 5 de outubro de 1981 nenhuma mulher pôde mais assistir a um jogo de futebol nos estádios do Irã. Mas isso não impediu que um grupo de torcedoras que fosse à Copa da Rússia assistirem a sua seleção.

Recentemente 35 mulheres foram presas por tentar entrar no derby entre Esteqlal e Persépolis, com o presidente iraniano no estádio. Felizmente elas foram libertadas rapidamente. Algumas garotas iranianas se disfarçaram de homens colocando bigodes e barba postiços para conseguir burlar a lei 

Muitas mulheres praticam o futebol no Irã, mas mesmo assim o governo não permite que homens e mulheres se misturem num estádio - o motivo oficial é a preocupação com a segurança das mulheres. 


Nas arquibancadas e nos campos

Cerca de quatro mil meninas iranianas jogam nas categorias juvenis, e o país conta com cinco seleções – adulta, sub-19, sub-16, sub-14 e seleção de futsal. Porém, o futebol feminino no Irã ainda sofre com a falta de estrutura. Faltam campos de futebol para atender toda a demanda das mulheres iranianas. Cada vez mais meninas e mulheres se interessam pelo jogo e não há clubes suficientes para elas. 


No Brasil

Grupos organizados de torcedoras, mobilizam mulheres por mais igualdade e ações efetivas de enfrentamento ao machismo no futebol. É o caso do grupo Mulheres De Arquibancada - Resistência e Empoderamento que propõe organizar resistência contra o machismo e promover maior presença feminina nos estádios. 







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